Visto um vestido de flores surrado, dos meus preferidos, um casaquinho para não resfriar.
Alguns passos, cabelo desarrumado, óculos caindo, xícara na mão, vejo a rua. Me acomodo no banco de balanço que herdamos de minha avó, cruzo as pernas, e mantenho a esperança, aquela esperança que tenho desde que você me disse que viria passar uma tarde de chá comigo, rindo de minhas xícaras e de meu cabelo desarrumado, mas sempre elogiando o sabor do meu café e a graça de minhas covinhas. E eu, tão certa de tudo, disse que esperaria todos os fins de tarde, por você.
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se você já deu a bundinha, de uma risadinha, haha :D